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API Seguras, Negócio Seguro

  • 10 de mar. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de mar.

As equipes de segurança estão enfrentando um problema cada vez mais comum à medida que a prevalência de APIs cresce - a implantação geralmente supera os processos e proteções de segurança, criando uma vulnerabilidade que precisa ser abordada. Como as APIs se tornam o próximo grande vetor de ataque, é essencial entender o equilíbrio entre proteger as APIs e o custo potencial de não agir. Para obter adesão organizacional, é importante criar um plano em fases que forneça maior visibilidade das APIs, determine quais APIs expõem dados confidenciais e estabeleça processos para gerenciar APIs. Estratégias para proteger APIs sem comprometer a velocidade de desenvolvimento são super essenciais.



Um dos segredos fundamentais para garantir a integridade e a segurança das operações em um ambiente digital é a inserção de políticas de segurança robustas na Governança de Arquitetura, especialmente no que diz respeito à criação e ao gerenciamento de novas APIs. Essas políticas não apenas orientam os desenvolvedores na implementação de práticas seguras, como também estabelecem um padrão que deve ser seguido rigorosamente. A aplicação dessas diretrizes é feita de acordo com a categoria das APIs, reconhecendo que diferentes tipos de APIs podem ter diferentes níveis de risco e requisitos de segurança.


Entre as técnicas de segurança que devem ser consideradas como mínimas, destacam-se práticas que não podem ser ignoradas antes que uma API seja publicada em produção. Isso inclui a implementação de protocolos de autenticação e autorização como OAuth e OpenID Connect, que são essenciais para garantir que apenas usuários e sistemas autorizados possam acessar as informações e funcionalidades expostas pelas APIs. Além disso, a definição de quotas é uma prática crucial para evitar abusos e garantir que os recursos da API sejam utilizados de maneira eficiente e controlada.


Por outro lado, existem situações em que as necessidades de segurança são ainda mais complexas, como no caso de APIs que precisam estar em conformidade com o padrão PCI (Payment Card Industry). Essas APIs demandam uma atenção redobrada em relação à segurança, já que lidam com informações sensíveis de pagamento. A adoção de um gerenciador de APIs consistente, como o Apigee, pode facilitar significativamente a implementação de políticas de segurança mais elaboradas. Entre essas políticas, podemos incluir a utilização de Security Headers, que protegem contra uma variedade de ataques, e a Validação de Entrada, que pode envolver técnicas como JSON Protection, XML Protection e Regular Expression Protection.


Essas práticas não apenas ajudam a mitigar os riscos associados ao uso de APIs, mas também promovem uma cultura de segurança dentro da equipe de desenvolvimento. A conscientização e a educação contínua sobre as melhores práticas de segurança são vitais, pois os desenvolvedores precisam estar sempre atualizados sobre as ameaças emergentes e as técnicas de defesa mais eficazes. Dessa forma, a integração de políticas de segurança na Governança de Arquitetura não é apenas uma questão de conformidade, mas sim um componente essencial para a construção de sistemas confiáveis e seguros.



Além da importância de garantir que seu Backend esteja devidamente integrado em termos de segurança com suas APIs e Gerenciador de APIs, é fundamental considerar a profundidade dessa integração. A segurança deve ser uma prioridade em todas as camadas da arquitetura, e isso inclui a implementação de práticas robustas que assegurem a comunicação segura entre os diferentes componentes do sistema. A utilização de uma segregação de domínios por meio de uma Service Mesh, como Istio ou Consul, é uma estratégia eficaz para gerenciar a comunicação entre serviços de forma mais segura e eficiente. Essa abordagem permite que você implemente políticas de segurança, como autenticação mútua e controle de acesso, de maneira centralizada, reduzindo a superfície de ataque e melhorando a resiliência do sistema. Além disso, a integração com um sistema de Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM), como o Keycloak, é crucial. O Keycloak não apenas facilita a autenticação e autorização de usuários, mas também permite a implementação de Single Sign-On (SSO) e a gestão de identidades de forma mais eficiente, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso a determinadas funcionalidades e dados sensíveis. Para completar essa abordagem de segurança, a Gestão de Segredos, utilizando ferramentas como o Vault, se torna uma prática indispensável. O Vault permite o armazenamento seguro de credenciais, chaves de API e outros segredos, garantindo que esses dados críticos não sejam expostos ou acessados indevidamente.

Por fim, para ter uma compreensão clara e precisa sobre como está a sua Governança de Arquitetura e a eficácia das políticas de segurança que você implementou em seu ambiente de execução, é essencial contar com um Sistema de Informação e Eventos de Segurança (SIEM), como o Apache Metron. Um SIEM não apenas coleta e analisa dados de segurança em tempo real, mas também agrega informações de diversas fontes, permitindo uma visão holística do estado de segurança da sua infraestrutura. Os coletores de dados, como o Apache Nifi, desempenham um papel vital nesse processo, pois facilitam a ingestão e o processamento de grandes volumes de dados de diferentes origens. Com essas ferramentas em funcionamento, você poderá monitorar eventos de segurança, detectar anomalias e responder rapidamente a incidentes, garantindo que sua arquitetura esteja sempre protegida. É importante ressaltar que a discussão sobre IASec e suas implicações na segurança da informação será abordada em um momento posterior, mas é um tópico que merece atenção especial devido à sua relevância crescente no cenário atual de segurança cibernética.


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